
São Silvestre,
filme de Lina Chamie, em cartaz em São Paulo, entra na classificação de
documentário. Mas é, acima de tudo, uma experiência sensorial. Qualquer
espectador médio que chegar à sala de cinema sem esta informação pode estar a
meio caminho de não gostar do filme.
Isso não acontece porque seja mau filme – longe disso, aliás
–, mas porque é diferente, e o diferente exige sempre olhos livres, que é algo
escasso em tempos de público de cinema anestesiado pela mesmice de filmes
convencionais.
Mas, sabendo antes o que pode encontrar,...