
Há muito que não é segredo a reverência que o diretor americano
Brian De Palma rende a seu mestre Alfred Hitchock. Nos filmes de De Palma, as
referências são muitas, quase sempre misturadas a uma atmosfera particular que é
como uma assinatura do diretor. Uma atmosfera que não é Hitchcock, mas leva o
seu tempero de mistério, suspense e estranheza. O problema é que só tempero não
basta.
Em Passion, novo filme
de De Palma (refilmagem do francês Crime
de Amor [2010], de Alain Corneau), o tempero que é sua assinatura de pouco
serve para dar substância...