
A “Nouvelle Vague” de Godard e Truffaut respira
tranquilamente em Frances Ha. Mais do
que respira, convive. Nem a força de sua clara deferência sufoca o filme, nem o
filme, com sua espontânea desenvoltura, sufoca aquilo a que remete. Nesta
relação, há como que uma troca, uma renovação articulada e independente que tem
assinatura, corpo, ritmo e vontade própria.
Esta convivência se estabelece não apenas pela fotografia em
preto e branco que remete ao movimento francês dos anos 60. Nem apenas pela
furtiva Paris, cidade quase aparição no filme,...