
Mais do que fonte de prazer carnal, o corpo da
mulher pode ser um templo de veneração e devoção. Em parte, é sobre este
princípio que se constrói o erotismo poético do clássico da literatura japonesa
A Casa das Belas Adormecidas, de
Yasunari Kawabata, publicado em 1961. E é o mesmo princípio que está implícito
na afirmação de que a vagina é um templo, feita no filme Beleza Adormecida, que estreia nesta sexta-feira (30).
No livro de Kawabata, senhores ricos e poderosos pagavam
pequenas fortunas para passar a noite ao lado de jovens adormecidas...