
Em certa medida, é desconcertante notar o quanto a
improvável história de Ela parece hoje
menos improvável do que pareceria há dez ou 15 anos. Ou o quanto pode vir a
parecer nada improvável em alguns anos.
Comédia, drama, romance ou ficção científica? Qualquer uma
dessas pode servir. Mas é também filme-espelho, aquele tipo de filme que
reflete o humor de um tempo. No seu exagero, Ela evidencia um pouco da vida moderna, cheia de solidão e de gente
desesperada por sentir-se menos só. Alguns, se escondendo atrás da tecnologia.
Num futuro...