
A intenção de Olhar
Invisível em ser uma alegoria da ditadura militar que comandou a Argentina de
1976 a 1983 se esmaece até pela sua obviedade. Há aqui um efeito paradoxal em
que a proposição excessivamente nítida faz com que seu efeito se dilua.
É como se na tentativa de criar sutileza o diretor Diego
Lerman conseguisse apenas soterrá-la na metáfora óbvia do microcosmo que serve
de espelho da sociedade argentina naqueles anos ditatoriais.
A história se passa em um tradicional colégio de Buenos
Aires cujas normas disciplinares são mais que...