
Parte do conflito sobre o qual se apoia Jauja, filme do argentino Lisandro Alonso, se estabelece logo no
primeiro plano. A janela escolhida pelo diretor, de formato quadrado e cantos
arredondados, causa estranheza. Não apenas porque está em desuso, mas
principalmente pelo modo como ela restringe a amplitude da paisagem, notadamente
imensa.
Este formato – que remete ao início do cinema, às
fotografias antigas e, para os mais jovens, às fotos no Instagram – será o
limitador da vastidão que acompanha a narrativa e envolve os personagens. O
conflito...