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É possível que Christopher Nolan, diretor da nova trilogia do Homem Morcego, não tenha se dado conta do que o último filme desta trilogia significa. Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge não é apenas o encerramento de um trabalho memorável, talvez até histórico em Hollywood. É também o último episódio de um arco divisor de águas, um arco de três filmes que fecha um período iniciado em 1989, com Batman, de Tim Burton.
O que o filme de Nolan encerra, ao estrear no próximo dia 27
de julho, é a primeira era das adaptações de histórias em quadrinhos de super-heróis
para o cinema. Não que antes de 1989 o cinema não já tivesse lançado mão de
levar para as telas os heróis fantasiados dos gibis.
Mas é com o sucesso daquele antigo Batman (de armadura inflexível e biquinho inconfundível de Michael Keaton) que esse seguimento nasceu de fato para o cinema de entretenimento pós-Star Wars.
Mas é com o sucesso daquele antigo Batman (de armadura inflexível e biquinho inconfundível de Michael Keaton) que esse seguimento nasceu de fato para o cinema de entretenimento pós-Star Wars.
Com ele, nasceu também os fãs ansiosos e ao mesmo tempo temerosos,
preocupados com o que os estúdios poderiam fazer com seus heróis favoritos.
Entre erros dignos de serem
apagados e acertos de encher os olhos, chegamos a 2012, quando não apenas Os Vingadores trouxe uma aventura
divertida e cheia de luz para os fãs, mas, principalmente, quando Nolan coloca
um ponto final em sua saga sombria. Depois desse Batman, os fãs já sabem: nada
será como antes quando se pensar em adaptar um personagem de HQ para o cinema.
Uma nova era se inicia.
E esta nova era consolida a única lição que um diretor, um estúdio
ou quem quer que vá adaptar um desses personagens para o cinema deve saber: tenha
respeito. Pois é o respeito que Nolan demonstrou pelo personagem Batman que faz
de sua trilogia um sucesso, um marco e uma saga memorável.
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