Hoje, o Eu, Cinema
completa um ano no ar. São 240 textos em 365 dias. O blog nasceu como um
primeiro passo rumo a um sonho. O início de um longo, árduo e incerto projeto
pessoal. A partir dele, pretendia fazer contatos, estabelecer conexões,
comprovar vocação, talento, vontade, empenho. Para além de todo pragmatismo de
projeto, também a paixão pelo cinema e o amor pela escrita.
Agora, em retrospecto, vejo que superou minhas expectativas.
Não pelo número de visitas (nunca tive intenção de ser popular por um blog),
mas pelas pequenas brechas que me abriu naquele propósito inicial muito
específico. Aproveito hoje cada uma dessas brechas que ele proporcionou. Feixes
de luz e esperança que já deixam de ser ranhuras estreitas de um universo
sonhado para aos poucos se abrirem como portas de uma realidade ainda tênue.
Se ainda não me consolido na realização plena sonhada, sei
que caminho consistente para algo menos ordinário que minhas atribuições
pregressas. Ao conseguir me desvencilhar do calabouço profissional em que
estava afundado e subir à luz de poder fazer o que mais amo e sinto prazer em
fazer, parte disso devo ao Eu, Cinema.
Não pretendo abandoná-lo jamais, mas sei também que o futuro
pode ser cruel com ele; talvez postergado pelo trabalho e pelo tempo escasso.
Mas persistirá sempre como uma reserva de espaço, no qual poderei desenvolver
com mais vagar reflexões e opiniões sobre filmes e sobre o cinema, lançando mão
de um espaço que a imprensa não dispõe facilmente.
Mas isso é futuro. Por agora, seguirei dando ainda bastante
atenção a esse espaço pelo qual tenho grande carinho, onde posso exercitar meu
prazer de ver e relatar. Por enquanto, agradeço de coração aos leitores deste
blog e não escondo meu profundo orgulho de tê-lo levado ao cabo do primeiro ano.
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