sábado, abril 30, 2011

Equívoco e Desconforto Crítico – Parte 1: Equívoco



Parte 1 - Equívoco

Ao ler uma das críticas publicadas sobre o filme “Thor”, que estreou nesse fim de semana, percebi como ninguém está livre do equívoco, mas também como um pequeno esforço de pesquisa pode evita-lo ou ameniza-lo. Mais do que isso, percebi como uma nova onda de filmes talvez esteja constrangendo de algum modo os críticos, visivelmente desconfortáveis em analisar obras cuja origem e base historiográfica desconhecem.

Antecipo que não vi o filme ainda. Por isso, não coloco em questão a análise fílmica que li (e jamais o faria, por mais que discordasse, por uma questão de princípios éticos). O texto, inclusive, é de um crítico de quem gosto e admiro bastante. O problema que quero levantar é a “escada” que ele se utilizou para erguer seu texto. Uma escolha que resultou em carência de informação, pesquisa e consideração.

O equívoco do texto foi baseá-la num elemento de desinformação, que de forma inteligente ele, o autor, não nega e até ressalta. Trata-se de seu pouco conhecimento do universo das histórias em quadrinhos. Um universo de onde vem Thor, entre tantas outras adaptações vindas das HQs para o cinema nos últimos anos. O equívoco maior está justamente no óbvio, iniciar o texto partindo de um elemento sobre o qual já se sabe desinformado.

Ele começa mal quando usa, como base de comparação e alavanca, os desenhos animados que viu durante a infância com o personagem Thor. Afirma que esses desenhos “animados” (já explico as aspas) são sua única referência sobre o personagem. Como somos da mesma geração, sei exatamente de quais desenhos ele fala. E eu tinha, na infância, a mesma percepção que ele. Que as histórias de Thor eram chatas, que aqueles desenhos eram toscos.

Os tais desenhos - que foram exibidos aqui no Brasil em diversos períodos, que vão do final dos anos 60 ao início dos 80 – faziam parte da série Os Super Heróis Marvel. Um conjunto de desenhos absolutamente toscos com diversos personagens da Marvel. Estrelaram essa série Homem de Ferro, Hulk, Capitão América, Namor (O Príncipe Submarino) e Thor. A principal característica desses desenhos animados era justamente a quase ausência de animação das figuras.

Produzidos pelo estúdio canadense Grantray-Lawrence Animation, a falta de verba (e talvez de um pouco de vergonha na cara) para a realização dos desenhos, levaram seus produtores a simplesmente xerografar (sim, o nosso conhecido xerox), colorir e recortar as figuras. Com a maior parte da história contada por um narrador, enquanto as figuras deslizavam de um lado a outro da tela, os episódios reproduziam as mesmas histórias publicadas nos quadrinhos. Por incrível que pareça, essa série fez algum sucesso, apesar de sempre sofrer fortes críticas pela técnica pobre de animação.

Problema chave no texto que li é reduzir um personagem de HQ a um desenho animado da TV dos anos 60. Thor surgiu nos quadrinhos em 1962 e permanece sendo editado até os dias de hoje. Não é, portanto, apenas um super herói de desenho animado tosco. Não afirmo isso em defesa do personagem, que nunca foi dos meus favoritos, mas porque é sempre preciso lembrar que personagens de histórias em quadrinhos tão antigos costumam ter alguma história e alguma importância para a evolução da linguagem e do gênero. Algo que não se pode desprezar.

Ao desconsiderar isso, foi reducionista e incompleto. Não apenas deixou de fornecer informações importantes e talvez relevantes para seu leitor, como também aplicou uma fórmula “desinformativa” e simplista. Mesmo admitindo desde o início sua ignorância sobre o assunto HQ, falhou por apoiar o texto no que ele próprio definiu como desinformado.

Tocar nesse assunto e defender HQs sempre parece conversa de nerd. Mas não creio que seja irrelevante o crasso desconhecimento sobre esse gênero de histórias por parte da crítica. Não conhecer algo nunca foi nem será problema para exercer certas funções em qualquer área. Mas em qualquer situação, a busca por informações é sempre preferível à generalização desinformada. É o mínimo que se espera da crítica, jornalisticamente falando.

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Veja abaixo alguns exemplos da animação Os Super-Heróis Marvel



Equívoco e Desconforto Crítico – Parte 2: Desconforto




Parte 2 – Desconforto

A reflexão e crítica da primeira parte desse texto, fez com que eu pensasse em outro aspecto dessa questão. Na verdade, alimentou e deu subsídio a uma velha impressão minha de que muitos críticos de cinema têm sofrido ou escorregado na hora de avaliar a enxurrada de adaptações das HQs que chegam às telas.

Como a grande maioria dos críticos nunca foi adepta da leitura do gênero conhecido como arte sequencial, muitas vezes percebo que se sentem desconfortáveis em seus textos sobre as adaptações que chegam aos cinemas. Como essa onda de adaptações parece ser um filão ainda em plena força (basta ver as estreias e produções que estão para chegar), creio que seja um assunto relevante esse desconhecimento de parte da crítica.

Nada de culpa. Não há nenhum demérito nisso. Qualquer filme pode, sim, ser entendido exclusivamente como cinema, independente de se conhecer ou não a origem de sua adaptação. Mas é inegável que ao conhecê-la enriquece-se o texto, a análise e a visão sobre a obra cinematográfica. O resultado é uma melhor dimensão das coisas, das nuances e referências. Função jornalística primordial: informar bem o leitor.

Para comprovar o quanto isso pode ser importante, basta ver a diferença gritante entre as críticas de filmes adaptados de grandes obras da literatura e as críticas das adaptações de quadrinhos. Sendo a classe dos críticos muito dada ao intelectualismo literário (não necessariamente como regra, infelizmente), no caso de críticas sobre adaptações de livros esbanjam-se comparações, valorizações de similaridade ou fidelidade ao original, distinção de tramas e subtramas, permanente diálogo entre o que se lê no livro com o que se vê no filme.

Quando a adaptação é de um personagem dos Quadrinhos, são poucos os capazes de enriquecerem seus textos de forma tão completa. A diferença, óbvia, é que para conhecer um livro, basta lê-lo em algumas horas ou dias. Mas para conhecer um personagem de HQ leva-se anos acompanhando sua trajetória ou meses para se conseguir ler todas as publicações relevantes de sua mitologia.

Por outro lado, talvez, nem tanto. Possivelmente exista simplesmente um preconceito da “grande crítica” com o que chamam de “gibis” e poucos se deem ao trabalho de dedicar algumas horas em pesquisa sobre eles e seus personagens. 

Nesse caso, quem age assim, padece de uma arrogância que não condiz com o trabalho informativo. Quando se acredita que não precisa aprender mais sobre alguma coisa apenas por considerá-la menor, cai-se sempre no monocórdio, na fórmula desgastada, no requentado sem gosto. Perde o profissional, ao empobrecer (ou abrir mão de enriquecer) o conteúdo que produz; perde o leitor, privado de frescas e melhor dimensionadas informações.

No caso do cinema e das adaptações de histórias em quadrinhos, talvez falte humildade, talvez falte tempo (não se pode esquecer de como o jornalismo, em tempo de internet, vem tendo sua qualidade sucumbida pelo imediatismo). Nessas horas, é sempre bom ficar atento à internet e aos garotos de sites que falam tanto de cinema como de HQs, games e demais entretenimentos. Talvez seja de lá que saiam as melhores sacadas e as melhores críticas quando o assunto for quadrinhos e cinema.
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quinta-feira, abril 28, 2011

Como Você Sabe



How Do You Know
James L. Brooks
EUA, 2010
121 min.

Poucos gêneros, na história do cinema, sofreram tanto preconceito da crítica como o das comédias românticas. Também pudera. Se o clichê está entre os defeitos mais indesejáveis em um filme, como fugir deles em um gênero que se tornou clichê por excelência? Por outro lado, do ponto de vista do grande público, é justamente a presença desses clichês que garantem bilheteria. É a conhecida “facilidade” de entendimento, de códigos reconhecíveis e, por consequência, de imediata assimilação e identificação.

“Como Você Sabe”, que estreia nesta sexta (29) nos cinemas, não foge da fórmula do gênero, embora abuse menos de algumas obviedades. Não evita o que talvez seja o mais grave defeito do gênero, a escassez de “comédia” e o exagero no “romântico”. Mas evita, porém, as doses normalmente constrangedoras de pieguices do segundo quesito. O filme alcança alguma graça em certos momentos, principalmente pelo carisma de alguns personagens.

Na história, Lisa (Reese Whitherspoon) é uma jogadora da liga feminina de baseball que tem sua vida desestruturada quando descobre que foi cortada do time. Enquanto tenta reorganizar-se, começa a sair com Matty (Owen Wilson), um famoso jogador da liga masculina que tem pouco tato para lidar com uma relação a dois. Mas Lisa também conhece George (Paul Rudd), herdeiro de uma grande empresa que está sendo investigada pelo governo por fraude. George também vê sua vida virada de cabeça para baixo quando seu pai Charles (Jack Nicholson) reassume os negócios da família e o coloca na rua.

O filme se alterna entre idas e vindas do triângulo amoroso que se forma entre Lisa, Matty e George. Com um roteiro sem muita direção, a história patina pela metade do filme, quando os personagens parecem andar em círculos. Witherspoon não brilha tanto como em outros papeis e a história se salva graças a Paul Rudd, que interpreta um homem confuso com sua vida que se descobre subitamente apaixonado.

É desse personagem e de sua relação complicada com o pai que surgem os melhores momentos do filme. Jack Nicholson não precisa se esforçar muito para fazer (e bem) o tipo insensível, manipulador e interesseiro. Na contracena com Rudd, Nicholson esbanja cinismo, o que acaba sendo o melhor tempero ao longo do filme.

Mas também é preciso dar méritos a Paul Rudd e seu personagem George. Rudd faz parte dos novos rostos das comédias contemporâneas, tendo trabalhos significativos em filmes de Judd Apatow. Em “Como Você Sabe”, consegue fazer da fragilidade e franqueza de seu personagem algo de grande carisma. Apesar de um tanto irritante em seu “bom mocismo”, George é o tipo de cara por quem sempre torcemos durante o filme. O tipo de personagem que irrita, mas mesmo assim gostamos.

Ainda que a trama se desenvolva com base na confusão dos sentimentos de Lisa, a verdadeira crise da história é de George. Já Owen Wilson apenas figura, sem muita graça, como um insensível brucutu que não sabe lidar com seu sentimento e mesmo apaixonado continua com um indefectível narcisismo infantil.

Contudo, a grande cena do filme, única capaz de passar uma emoção real e tocante, não é protagonizada por nenhum dos protagonistas. No melhor e mais bonito momento, são os coadjuvantes que roubam a cena. Acontece quando a ex-secretária de George, Annie (Kathryn Hahn) e o pai de seu filho recém-nascido, Al (Lenny Venito), encontram-se na maternidade. A declaração desarmada e estabanada de Al para Annie faz realmente o filme valer a pena.

“Como Você Sabe” pode não ser a melhor comédia romântica da temporada, mas convence apesar dos defeitos. Tem parte de sua graça em atores como Rudd, Nicholson e Venito. Se não tem lá muitas piadas que fazem rir, ao menos evita repetir fórmulas desbotadas, investindo numa trama com mais de uma linha. Mesmo patinando no desenrolar, ao menos consegue trazer ao público alguma simpatia. Em comparação com seus pares recentes de gênero, até que se sai bem.
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terça-feira, abril 26, 2011

A Voz Crítica e o Exercício Crítico



Na literatura, o escritor se firma quando encontra sua voz. Encontrar uma voz é algo clássico, conselho que se ouve sempre de editores e escritores calejados. A dica é simples, realiza-la é algo mais complicado. Exige tempo, maturidade, persistência. São tentativas e erros. Um caminho a se trilhar. Uma busca a empreender.

Na crítica de cinema, algo parecido deve se passar com quem se inicia e se arrisca nesse meio. Encontrar uma voz representa entender seu papel como crítico. E isso é algo que também pode demorar, que exige reflexão, tentativa e erro. Assim como na literatura essa voz sempre será única, sua - descoberta, aprendida, construída.

No exercício de minha crítica de cinema, desde o início, sempre me coloquei em questão. Essa “problematização” constante foi fundamental para que eu evitasse (nem sempre com sucesso) a banalidade e o lugar-comum, venenos mortais e imperdoáveis no exercício de qualquer escrita e de qualquer atividade intelectual.

Papel crítico e bússola

Certamente não serei o primeiro, nem o último, a perguntar qual o papel da crítica, seja de cinema ou de qualquer outra arte. Essa é uma questão de variáveis tão amplas e diversas que não se pode esgotá-la. Muito já se debateu e muito ainda se debate. As opiniões, entre leigos e estudiosos, serão sempre múltiplas e nem sempre convergentes. Encontrar uma resposta definitiva, que concilie a todos, seria uma busca tão válida e possível quanto a da pedra filosofal ou a do elixir da vida eterna.

Por isso, tal empresa não pode jamais ter a pretensão de ser universal. Ela deve, tão somente, servir a quem a procura. Não para uma encasulada percepção das coisas, mas como farol para compreender-se e fazer-se compreender.  Se haverá concórdia ou não é outra coisa. O importante é que nos sirva de bússola.

Com tão pouco tempo de exercício crítico e com tantas lacunas a preencher em minha formação, talvez seja pretensão ou ingenuidade achar que encontrei minha voz. Por outro lado, quem me conhece intimamente, sabe que tenho o hábito (muitas vezes irritante) de me colocar em questão. Não apenas a mim, mas tudo que faço. Desde o simples gesto de ir à padaria buscar pães, até o exercício da literatura séria (pretensamente), passando, claro, pela crítica de cinema. Tudo é razão de ser do meu pensar, do perguntar-me porquê, do mover-me dentro de mim mesmo em busca de respostas, sejam retóricas ou concretas.

Um Caminho

Nesse processo de busca por uma voz crítica, penso ter encontrado, se não a resposta, ao menos o caminho. Um indício para entender minha função nessa engrenagem excessivamente lubrificada por opiniões e “achismos” críticos que é o cinema. Entre o risco da irrelevância que assombra todo exercício crítico e a crença sincera de que haja alguma utilidade para tal ofício, acredito que o caminho seja sempre o do diálogo. Mas um diálogo de múltiplas vias.

Não um diálogo apenas entre mim e o leitor a respeito do filme. Isso incorreria, perigosamente, no risco de pretender uma ascendência de quem escreve sobre quem lê. O professoral, quase sempre, é o tom dos obtusos.

Também não um diálogo entre mim e o filme. Isso implicaria na exclusão do leitor, como se este fosse um observador impedido de participar por simplesmente não estar a altura para tanto. O isolamento crítico é o espelho de narciso e narcisos a crítica já os tem de bacias. Não se deve abrir mais vagas.

Por fim, sim para um diálogo entre o leitor e o filme. Mas se nesse caso fosse anulada a função crítica (e só nesse caso), nada mais restaria que a aquiescência plena destituída de viés diferencial, sem caráter propositivo ou indução ao pensamento. Ou uma inversão. O leitor se torna crítico e o crítico se torna leitor. Mas desse modo nada mudaria.

Vias permanentes

Proponho, portanto, ao menos para mim e minha crítica, a junção dessas três possibilidades em vias de mãos retornáveis e em permanente manutenção. Pretendo, desde então, fazer de minha função crítica o estímulo ao diálogo, da veiculação de ideias, de achados, descobertas, vivências, experiências e leituras.

Não em únicos sentidos, mas em muitos. Quero, ao escrever cinema (e vivenciá-lo com paixão e o entusiasmo que ele merece), fazê-lo na companhia do próprio filme e também do leitor. Quero que o diálogo surja e se desenvolva em uma tríade, na qual conversem comigo o filme e o leitor, na qual conversem com o filme o leitor e eu, na qual converse com o leitor eu e o filme. Tudo em constante rotação, na busca não de uma aceitação ou concordância plena, mas de troca de experiência.

Com esse discurso, talvez eu não tenha inventado a roda. Talvez não esteja, com essa proposição pessoal, sendo mais do que banal e irrelevante, atavicamente. O tempo e o leitor me dirão. Por ora, talvez com a ingenuidade dos idealistas e a mesma coragem de tais, fico com isso e sigo na busca. Essa, por agora, será minha voz. Se haverá sucesso em seu exercício, se será ela algo realmente funcional e relevante, não sei. Mas fico satisfeito por tê-la inventado e pelo desafio de ter de persegui-la.

sexta-feira, abril 22, 2011

Ausência


Peço desculpas pelo meu afastamento aqui do blog. Uma série de compromissos e articulações na intenção de redirecionar minha carreira para o rumo da verdadeira realização pessoal e profissional tem tomado meu pouco tempo livre. A partir da próxima semana as postagens voltam a ter uma regularidade mínima, mais frequente. Tenho visto muitos e bons filmes e em breve repasso a dica de cada um deles ao caro leitor. Agradeço a paciência.

Coluna de Cinema


No ar mais uma coluna minha sobre cinema no portal Guia da Semana. O texto dessa semana é minha crítica do filme "A Garota da Capa Vermelha", que estreou ontem nos cinemas. Para ler, clique aqui.

segunda-feira, abril 11, 2011

Cinema à Luz de Velas

Como no tradicional samba paulistano, Cinesesc promove conversas sobre cinema até que a vela apague.


Inspirado na tradição paulistana do samba da vela (na qual uma roda de samba em torno de uma vela só para de tocar quando a vela apaga), o Cinesesc promove, a partir dessa semana, o Cinema da Vela. Uma série de convidados se revezarão a cada dia em um bate papo com a plateia sobre cinema. Como nas rodas de samba, a conversa só termina quando a vela, acesa no início de cada encontro, se apagar.

Entre os convidados estão o cineasta Sergio Bianchi (de “Os Inquilinos” e “Cronicamente Inviável”), a produtora Sara Silveira (que trabalhou na produção de filmes como “Bicho de Sete Cabeças”, “Durval Discos” e “Ação Entre Amigos”) e o roteirista Bráulio Mantovani (de filmes como “Cidade de Deus” e “Tropa de Elite”).

O primeiro Cinema da Vela acontece na próxima quarta (13) e terá a presença do cineasta Carlos Reichenbach. Os encontros acontecem sempre ás 19:30h. A entrada é franca, com retirada de ingressos uma hora antes do início.

Veja abaixo as datas e os convidados:

Dia 13 – Carlos Reichenbach (Cineasta)

Dia 19 – Sara Silveira (Produtora)

Dia 20 – Sergio Bianchi (Cineasta)

Dia 26 – Bráulio Mantovani (Roteirista)

Dia 27 – Tony Berchmans (Escritor e produtor) e Antonio Pinto (Compositor)

Para mais informações acesse: http://www.sescsp.org.br/sesc/

Dez Anos em 50 Filmes

Centro Cultural Banco de Brasil realiza mostra que coloca em questão a produção nacional contemporânea.


Começa na próxima quarta (13), no Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo, a Mostra Cinema Brasileiro: Anos 2000, 10 Questões. Uma retrospectiva de mais de 50 filmes que busca formar um painel do cinema nacional dos últimos dez anos e refletir sobre essa produção. A Mostra faz parte das comemorações dos dez anos do CCBB SP e segue até o dia 01 de maio. A entrada é franca.

Segundo a organização (a mostra tem curadoria de Eduardo Valente, Cleber Eduardo e João Luiz Vieira), a escolha de filmes que serão exibidos não levou em conta critérios de valor. Não se trata, portanto, de uma mostra do que melhor se produziu, mas sim uma visão ampla e diversificada capaz de fornecer elementos para uma análise crítica e reflexiva dos rumos de nosso cinema.

Para estimular essa reflexão, serão realizados durante a mostra dez debates com a presença de críticos e pesquisadores e a participação do público. Os debates serão temáticos e abordarão diversos aspectos da produção nacional contemporânea.
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Serviço:

De 13 de abril a 01 de maio (de quarta a domingo) 
Centro Cultural Banco do Brasil
Rua Álvares Penteado, 112 - Centro (70 lugares)
Telefones: (11) 3113-3651/52
Programação completa, clique aqui
 

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