
Drive é um filme que
nos adere em sua textura, feita de uma mistura que equilibra certa intensidade
serena com uma irreversível força de violência. A composição dessa textura se
monta através da trilha sonora que cadencia a ação, dos diálogos rarefeitos que
pontuam o silêncio, das cenas de perseguição que retesam ainda mais o fio
narrativo – desde sempre tenso; da violência brutal que explode na tela com a
força daquilo que se rompe de repente.
Revestindo e conectando estas camadas está uma fotografia
crepuscular, ensaio de atmosfera...