quarta-feira, agosto 22, 2012

A Arte da Conquista


CRÍTICA PUBLICADA ORIGINALMENTE NO SITE CINECLICK

Em A Arte da Conquista, o jovem George (Freddie Highmore) está quase sempre vestindo sobretudo. Em determinado momento, justifica o uso insistente do traje dizendo ironicamente que gosta de camadas. Com esta cena, o diretor estreante – e também autor do roteiro – Gavin Wiesen entrega involuntariamente a frágil mecânica de seu filme: uma história conservadora envernizada por uma camada de cinema norte-americano independente e moderninho.

Cursando o último ano do ensino médio, George prefere desenhar e fazer reflexões sobre o sentido da vida do que seus deveres escolares. Diretor e professores sabem que seu grande potencial está perto de ser desperdiçado pelo desinteresse em relação aos estudos. Como todo jovem perto do fim da adolescência, ele experimenta a crise existencial da idade, um sentimento de não pertencimento misturado à percepção de que a vida se desloca rapidamente rumo ao futuro desconhecido.

É no meio dessa ebulição que conhece Sally (Emma Roberts), aluna do último ano. Mas, ao contrário dele, ela não potencializa sua crise tão radicalmente. Cada vez mais próximos, desenvolvem uma amizade espontânea, porém marcada por um claro descompasso. Ele finge ser apenas um amigo (tentando ignorar seus sentimentos por ela), e ela finge não perceber seus reais interesses. Além do sentimento complicado, George ainda precisa lidar com uma crise familiar e com a possibilidade de não conseguir se graduar.

Para emoldurar esta trama juvenil, o diretor usa alguns ingredientes de cinema independente. Há a trilha sonora de composições simples, fotografia sem muitos artifícios e câmera calculadamente vacilante em alguns planos. São elementos que conferem ao filme um frescor juvenil, de cinema despojado. E até que funcionam bem, ajudado pelo bom andamento da narrativa enxuta.

Em seu início, o longa parte de algumas premissas minimamente interessantes e traz certa contestação nascida da rebeldia juvenil. Uma resistência ingênua, naturalmente, mas ao menos sincera. Há ali a promessa de um pouco de inconformismo com o sistema e com os padrões achatados da sociedade.

No entanto, no desenrolar da trama, A Arte da Conquista se rende àquilo que prometia contestar. Suas soluções para os conflitos não são apenas de conformação, mas de grande caretice. Revelam, afinal, que por baixo das camadas moderninhas, escondia-se um conservadorismo bastante comum.

Confirmando a previsibilidade de algumas ações e contaminado pela falta de ousadia em seu desfecho, o que sobra é uma história simpática. Para um filme que prometia ao menos alguma coisa fora da ordem, sua rendição à essa ordem é, no mínimo, decepcionante.
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The Art of Getting By (ou Homework)
Gavin Wiesen
EUA, 2011
83 min.

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sexta-feira, agosto 17, 2012

360



CRÍTICA PUBLICADA ORIGINALMENTE NO SITE PIPOCA MODERNA

Filmes com muitos personagens e histórias fragmentadas são sempre um desafio para o diretor. Amarrar todas as microtramas, conectar os personagens e ainda causar empatia no público é algo difícil. Talvez dependa até de uma química intangível, impossível de ser explicada, mensurada ou relacionada numa fórmula. É tentativa e erro. Além de sorte.

Em 360, novo filme de Fernando Meirelles, não foi dessa vez que a química ou a sorte funcionaram. E a se ver pelo elenco, a promessa era grande. Jude Law, Anthony Hopkins, Rachel Weisz fazem linha de frente como estrelas internacionais. O filme ainda tem os brasileiros Maria Flor e Juliano Cazarré, ambos jovens talentos. O elenco, numeroso como se vê, é completado por outros nomes menos conhecidos por aqui, mas bastante comuns na Europa, como o russo Vladimir Vdovichenkov, definido por Fernando Meirelles como “o Wagner Moura da Rússia”.

Ao longo do roteiro de Peter Morgan (de A Rainha), esses personagens vão cruzar como estranhos. Em meio a viagens, desencontros e decepções, todos carregam alguma amargura. Passam por momentos de conflito, desolação ou infelicidade. A cada encontro casual, uma bifurcação se abrirá em suas vidas. E a escolha do caminho poderá ser a guinada que eles precisam para se reencontrarem consigo mesmos. Um reencontro íntimo através do casual encontro com um desconhecido.

A premissa, baseada na clássica peça de teatro “La Ronde”, do austríaco Arthur Schnitzler, é boa. Mas na tela, algo não encaixa. O mais óbvio para que o filme não nos capture é a falta de aprofundamento dos personagens, que se alternam continuamente. Embora esse seja claramente um dos problemas, não é suficiente para justificar sua falta de fervura, que resulta num filme morno e sem grandes emoções. Não justifica porque outras experiências nesse formato já funcionaram melhor antes, a exemplo da comédia romântica “Simplesmente Amor”, de 2003.

Apesar de certa frieza, o filme tem alguns momentos brilhantes. Um deles é protagonizado por Anthony Hopkins, cujo personagem faz um breve monólogo em uma sessão de grupo de autoajuda. Segundo o diretor Fernando Meirelles, a maior parte desse monólogo é um improviso do ator; as histórias que ele conta são reais, acontecidas com ele mesmo. Outro destaque está na atuação de Ben Foster, que faz o papel de um criminoso sexual em condicional que precisa viajar sozinho e resistir às “tentações” em seu caminho.

Contudo, mesmo esses momentos inspirados não salvam o filme do tédio e da apatia com que suas histórias se desdobram. Apenas a trilha sonora fica como mais um ponto positivo, um alívio bem encaixado para um filme que beira o insosso.

No apanhado geral, a maior parte dos personagens de 360 valeriam um filme solo. Suas histórias são interessantes, assim como a maneira como cada um lida com a sua. Nota-se uma franqueza nas interpretações, um esforço genuíno do elenco. Isoladamente, cada história e personagem acende uma promessa de bom drama. Mas no conjunto, tanta fragmentação funciona mal. A essência se perde.

Em consequência, perde-se a empatia. Esta até ensaia brotar, mas logo morre na cena seguinte, no drama seguinte. Quando eventualmente retorna ao filme, já esfriou. Não tem mais a mesma força. O resultado final é frio e sem graça. O oposto do que cada personagem parece prometer – e nunca alcançar.
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360
Fernando Meirelles
Reino Unido/Áustria/França/Brasil, 2011
110 min.

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Paris-Manhattan



Já foi dito que o sucesso de Woody Allen se deve ao fato de seus filmes conseguirem fazer o público médio se sentir inteligente. Talvez seja essa a aposta da produção francesa Paris-Manhattan, ao rechear sua irregular narrativa com referências ao diretor norte-americano. O truque é claro: se você já viu uns dois ou três filmes de Allen, vai captar as referências - e se sentir esperto por isso.

De família judia, Alice (Alice Taglioni) é fascinada pelo diretor de Hanna e Suas Irmãs desde que tinha 15 anos. Viu todos os filmes e não aceita que falem mal deles. No seu quarto, ostenta um grande pôster estampando Allen com uma expressão interrogativa.

Vem também da juventude seu desacerto com o mundo, um misto de independência e atitude que resultam na sua solteirice, nas discrepâncias com a família e no seu modo de vida. Na farmácia que herdou do pai, além de analgésicos, ansiolíticos e complexos vitamínicos, receita também a seus clientes filmes do seu diretor favorito como solução para alguns males.

A cômica disfunção familiar, o sexo, o “ser judeu”, as citações freudianas, a reverência a Bergman, os diálogos engraçados e alguma filosofia de almanaque - travestidas de piadas inteligentes - também estão lá. No contexto, funcionam tanto como homenagem quanto como riso. É um filme divertido, sem dúvida. Mas cansa.

Seja por querer ser mais woody-alleniano que Woody Allen, ou pela falta de apuro na elaboração do roteiro, o filme margeia um desconfortável tom insólito. Mas não se assume como tal em momento algum, dando à sua narrativa uma irregularidade que achata todos os personagens e fragmenta em excesso o andamento.

De destaque mesmo, apenas o charme divertido do ator Patrick Bruel, ótimo no papel de cínico apaixonado, além de uma surpresa de luxo no final. Um toque que poderia resultar numa muito melhor aproveitada sequência se o filme não tivesse se perdido lá pelo meio do caminho.
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Paris-Manhattan
Sophie Lellouche
França, 2012
77 min.


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sexta-feira, agosto 10, 2012

Marighella


É indiscutível a importância da preservação da memória e da história de um povo. Importância essa que está acima de linhas formais ou estéticas. Este é o caso de Marighella, documentário que pretende desdobrar um pouco mais da vida de Carlos Marighella, controverso líder da luta armada no Brasil durante a ditadura militar.

A linha de partida dessa investigação é a memória afetiva de sua sobrinha, Isa Grinspum Ferraz, realizadora  do filme. Como ela mesma diz no início do documentário, mais do que entender quem foi Marighella, a ela interessava descobrir quem foi seu tio Carlos; um sujeito que aparecia e desaparecia de sua infância, mas que a deixou marcada pela figura amorosa e também misteriosa.

Carlos Marighella foi demonizado pela ditadura militar. Desenhado na época por manchetes que o pintavam como assassino impiedoso e inimigo público de caráter sanguinário, sua trajetória dentro da luta armada clandestina é polêmica e cheia de contradições.

Na esperança de jogar alguma luz sobre a figura do tio - morto pela polícia em uma emboscada em 1969 -, Isa faz uma investigação de pistas que nomeiam os capítulos do documentário. Cada pista/capítulo tenta desvendar uma faceta do mito.

Para costurar esses retalhos de pistas, a diretora se serve de uma prova de física feita pelo tio, quando era aluno de engenharia na Escola Politécnica da Universidade da Bahia. Nesta prova, Marighella, que desde jovem também se interessava por poesia, descreveu a reação da luz sobre superfícies espelhadas em forma de verso. São esses versos que entremeiam os capítulos.

Assim, a cada desdobramento muitas facetas se alternam para formar um retrato (ou um reflexo espelhado) em múltiplas dimensões. Mas são facetas sempre inconclusas, o que é bastante adequado ao Homem. Antes do mito, vem o ser humano: com seus acertos e erros, com suas idiossincrasias e contradições.

Formalmente, o documentário repete o cansativo repertório de “cabeças falantes”. É o nome que se dá ao velho formato que alterna muitas entrevistas (enquadradas em plano médio, daí o termo em inglês talking heads) com imagens de arquivo. Uma fórmula que funciona mal quando o filme se apoia em excesso sobre ela.

Neste caso, para uma personalidade que passou a vida dedicada a uma causa, o resultado acaba por ser frio, distante do calor do momento histórico que revive. O filme também sofre pela falta de imagens de arquivos da época. Em especial do personagem retratado, que por ter passado décadas na clandestinidade deixou raros registros fotográficos. Isso é visualmente notado quando muitas vezes se preenche o quadro com cenas de filmes ou imagens que tentam recriar a atmosfera da época. Uma solução que também enfraquece a narrativa.

Com nada de inventivo em sua fórmula, Marighella é mais uma peça do mosaico que nosso cinema busca sempre compor sobre os anos da ditadura. E sobre as figuras que cumpriram papéis importantes naquele período. Não é pouco, dada à recorrente necessidade que temos de sermos lembrados do passado para não repeti-lo (e mesmo assim, muitas vezes, incorremos nos mesmos erros).

Por esse prisma, o filme é sem dúvida um relevante registro. Porém, enquanto cinema, não alcança uma força construtiva que esteja a altura do personagem e de sua história.
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Marighella
Isa Grinspum Ferraz
Brasil, 2011
100 min.

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quinta-feira, agosto 09, 2012

Renovada, Jornada Brasileira de Cinema Silencioso começa sábado


Além da tradicional seleção de filmes mudos, 6ª edição do evento traz feira que remete ao início do século passado


Já incorporada ao calendário cultural da cidade, a Jornada Brasileira de Cinema Silencioso (evento promovido pela Cinemateca Brasileira que exibe filmes do período mudo) chega a seu sexto ano. Do próximo sábado, dia 11, até o dia 19, a jornada abre suas portas com novidades em relação aos anos anteriores.

A principal delas é o Salão das Novidades, atração que ocupará as áreas livres do antigo Matadouro Municipal onde hoje está instalada a Cinemateca. Com atrações circenses de mágica, teatro e figuras “exóticas” – além de exposições e projeções ao ar livre –, a ideia é reproduzir o ambiente das feiras populares e dos teatros de vaudeville.

Esses eventos eram muito comuns entre o fim do século 19 e início do século 20. Foi como uma atração dessas feiras que surgiu o cinema, invento pelo qual seus inventores, os irmãos Lumière, não nutriam grandes expectativas. Achavam que era apenas uma curiosidade tecnológica passageira, sem nenhum futuro.

Na programação de filmes, um diverso panorama sobre a produção cinematográfica pré-sonorização. Com a seleção Cinema Soviético dos Anos 1920: Massas e Poder, a oportunidade de conhecer filmes de diversos gêneros produzidos sob o efeito da Revolução de 1917. Deixando de lado os filmes ícones dessa fase, já bastante conhecidos, o evento apresenta uma seleção que inclui outros nomes fundamentais desse período, como Aleksander Dovjenko (Arsenal) e Lev Kulechov (As Extraordinárias Aventuras de Mr. West no País dos Bolcheviques).

Expressionismo
O cinema expressionista alemão, referência inevitável desse período, está representado no programa Luz e Sombras. Destaque para o clássico O Gabinete do Dr. Caligari, de Robert Wiene, diretor que tem mais dois filmes na programação (As Armas da Juventude e As Mãos de Orlac). Outros destaques são O Gabinete das Figuras de Cera, de Leo Birinsky e Paul Leni; Sombras - Uma Alucinação Noturna, de Arthur Robinson e A Carruagem Fantasma, de Victor Sjöström.

Da produção nacional, o programa Brasil: O Espetáculo de 1922 traz filmes produzidos e estimulados pelas celebrações do centenário da independência. São documentários que exibem a euforia da época, registrando o entusiasmo da modernização e do nacionalismo em feiras, exposições e inaugurações oficiais.

Em paralelo à programação, haverá um curso sobre o cinema soviético dos anos 20, ministrado por François Albera, professor de História e Estética do Cinema na Universidade de Lausanne. Também uma conferência sobre o cinema brasileiro nos anos 20, será realizada dia 12, com a presença de Rielle Navitski, pesquisadora da Universidade de Berkeley, e Eduardo Morettin, professor da ECA/USP.

Todas as atividades são gratuitas.
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Serviço:

VI Jornada Brasileira de Cinema Silencioso
Cinemateca Brasileira
Largo Senador Raul Cardoso, 207
Vila Clementino, São Paulo
Informações: (11) 3512-6111 (ramal 215)
contato@cinemateca.org.br
www.cinemateca.gov.br

quarta-feira, agosto 01, 2012

Vou Rifar Meu Coração






Mais do que simplesmente falar da música brega – adjetivo que pode englobar um amplo leque de subcategorias musicais – o documentário de Ana Rieper é uma viagem pela natureza sentimental do brasileiro.

Nele, encontramos uma “afetivo-brasilidade” autêntica, sem floreiros e sem maquiagem. São paragens precárias, bares, prostíbulos, casas semiacabadas, pedaços de nossa mazela social. Em todos eles, as dores sentimentais, também conhecidas como “dor e corno”. E qual música melhor representa este sentimento, quando a vida humilde se mistura à infelicidade no amor?

Vou Rifar Meu Coração, título que se refere à letra de uma conhecida canção do gênero, é composto de retratos e canções. São histórias de abandono, dor, traição e situações absurdas. Essas histórias são emolduradas pelas canções e pelos depoimentos de nomes de relevo desse universo artístico. Amado Batista, Lindomar Castilho, Aguinaldo Timóteo, Wando, Nelson Ned, entre outros, exemplificam e explicam a natureza sincera e arrebatadora de suas canções.

Ao buscar histórias de vida cujos fatos se relacionam com as melosas e doloridas letras das canções bregas, o filme faz um retrato que evidencia que na dor da “cornitude” e no fogo da paixão, não se distinguem pobres e ricos. Como afirma um personagem ao dizer que, quando leva um “pé na bunda”, tanto o pedreiro quanto o médico choram e sofrem do mesmo jeito.

Acusado de machista pelas previsíveis patrulhas, o filme traz na verdade uma carga de sinceridade pouco vista no cinema nacional. Sem julgamentos, apresenta o afetivo que reside na nossa simplicidade atávica. Suas histórias, cujo sofrimento não dilui o cômico de algumas circunstâncias, são o reflexo de nossa condição mais verdadeira, na qual o tesão, a paixão e o amor desmedido não encontram barreiras de classe.

No campo da polêmica, a presença de Lindomar Castilho pode incomodar alguns. O cantor assassinou a tiros, em 1981, sua ex-mulher. Tornou-se ele próprio personagem do ciúme de suas canções. Cumpriu pena pelo crime e hoje vive isolado no interior de Goiás. Abandonou a música. Castilho só aceitou dar depoimentos para o filme se o seu crime não fosse citado. Já no campo da saudade, a presença do cantor Wando, falecido em fevereiro deste ano.

Em uma sociedade marcada pela brutal desigualdade, talvez um dos poucos pontos de contato entre classes esteja no sentimento doloroso do amor e da perda. Para dar vazão a todo esse sentimento, criamos um peculiar cancioneiro que, travestidos de uma sofisticação artificial, podemos até renegar. Porém, não escapamos de também sentir, afetivamente, a força desse cancioneiro. Podemos até sair dele, mas ele nunca sai de nós. Vou Rifar Meu Coração mostra isso muito bem.
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Vou Rifar Meu Coração
Ana Rieper
Brasil, 2011
76 min.

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Comédia Estrelada por Marilyn Monroe em Cartaz em São Paulo


Figurando com frequência nas primeiras posições das listas de melhores comédias de todos os tempos, Quanto Mais Quente Melhor (1959), de Billy Wilder, voltará à tela grande em São Paulo. A partir da próxima sexta-feira (03), o filme reestreia no Espaço Itaú de Cinema da rua Augusta.

Com sessões diárias em quatro horários, a iniciativa é parte das homenagens em memória à atriz Marilyn Monroe, que estrela o filme e cuja morte completa 50 anos no dia 5 de agosto.

Protagonizado por Jack Lemmon (1925 - 2001) e Tony Curtis (1925 - 2010), o filme tem parte de seu brilho e mística na figura de Marilyn.

Na história, Lemmon e Curtis são dois músicos de Chicago que testemunham um assassinato e passam a ser perseguidos pela máfia. Para escapar, eles se disfarçam de mulheres e entram para um grupo feminino de música, que tem a ingênua Sugar Kane Kowalczyk (Marilyn Monroe) como uma das integrantes.

A direção é de Billy Wilder (1906 - 2002), cineasta versátil e cultuado, cuja obra passeia por diversos gêneros, indo da comédia ao suspense noir e passando pelo drama.

Engenhoso, mordaz e de espírito crítico, Wilder tem em sua filmografia clássicos como Se Meu Apartamento Falasse, Testemunha de Acusação, Crepúsculo dos Deuses, Pacto de Sangue, A Montanha dos Sete Abutres e O Pecado Mora ao Lado.

O Espaço Itaú de Cinema fica no número 1475 da rua Augusta. Os ingressos custam R$20,00 (meia R$10,00) sexta a domingo; R$16,00 (meia R$8,00) segundas e terças; R$14,00 (meia 7,00) às quartas e 10,00 (meia 5,00) às quintas. Para mais informações, acesse: http://www.itaucinemas.com.br
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